Os
cedros do Líbano que ele plantou.
Salmos
104.16
Os cedros do Líbano constituem
um símbolo do crente no fato de que eles devem sua plantação inteiramente ao
próprio Senhor. Isto também é verdade no que concerne a todo filho de Deus. Ele
não foi plantado por si mesmo, nem pelo homem, e sim por Deus.
A misteriosa mão do Espírito de
Deus introduziu a semente viva em um coração que Ele mesmo preparou para
recebê-la. Todo verdadeiro herdeiro do céu tem o grande Agricultor como Aquele
que o plantou. Além disso, os cedros do Líbano não dependem dos homens para
serem regados. Eles permanecem firmes sobre a sublime rocha, não regados pela
habilidade humana; apesar disso, nosso Pai celestial supre a necessidade deles.
Isto é o que acontece com o crente que aprendeu a viver pela fé.
Ele não depende dos homens, nem
mesmo das coisas temporais; pelo contrário, olha tão-somente para o Senhor, seu
Deus, à espera do suprimento contínuo. O orvalho do céu é a sua porção, e o
Deus do céu é a sua fonte. Os cedros nada devem ao homem pela sua preservação
do vento tempestuoso e do temporal. São árvores de Deus, protegidas e preservadas
apenas por Ele. Acontece o mesmo com o crente; ele não é uma planta de estufa,
abrigada da tentação, mas permanece firme mesmo na posição mais exposta. Ele
não tem qualquer abrigo ou proteção, exceto as imensas asas do Deus eterno, que
sempre cobre os cedros que Ele mesmo plantou.
Assim como os cedros, os
crentes estão cheios de seiva, possuindo vitalidade suficiente para se manterem
sempre verdes, inclusive durante a neve do inverno. Finalmente, a condição
majestosa e florescente dos cedros se manifesta tão-somente para o louvor da
glória de Deus. O próprio Senhor tem sido tudo para os cedros. Por isso, Davi
apresenta, de modo encantador, esta verdade em um dos salmos: "Louvai ao
SENHOR... árvores frutíferas e todos os cedros" (Salmos 148.7,9). No
crente, nada existe que possa magnificar o homem. O crente é plantado, nutrido
e protegido pelas mãos do próprio Senhor. A Ele seja dada toda a glória.
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