Agrada-te
do SENHOR. Salmos 37.4
O ensino destas palavras tem de
ser muito surpreendente àqueles que são estranhos à piedade vital. Mas para o
crente sincero este ensino é apenas a repetição de uma verdade reconhecida. A
vida do crente é descrita como agradar-se do Senhor; e somos assegurados do
grande fato de que o verdadeiro cristianismo transborda felicidade e alegria.
Pessoas ímpias e cristãos nominais nunca vêm o cristianismo autêntico como algo
que produz gozo.
Para eles, o verdadeiro
cristianismo é um serviço, dever ou necessidade; nunca, porém, deleite ou
satisfação. Se de algum modo eles participam do cristianismo, o fazem porque
desejam obter benefícios pessoais ou porque não ousam se comportar de outra
maneira.
O pensamento de deleite no
cristianismo é tão estranho para muitas pessoas, que duas palavras do
vocabulário delas têm de permanecer separadas uma da outra:
"santidade" e "deleite". Mas os crentes que conhecem a
Cristo entendem que deleite e fé estão unidos de tal modo que as portas do
inferno não podem prevalecer para separá-las. Aqueles que amam a Deus com todo
o seu coração descobrem que os caminhos dEle "são caminhos deliciosos, e
todas a suas veredas, paz" (Provérbios 3.17).
Tais alegrias, fartos deleites
e venturas abundantes são descobertos, de tal forma, pelos santos, em seu
Senhor, que, ao contrário de servi-Lo de forma costumaria, eles O seguiriam
mesmo que todo o mundo banisse o nome dEle como mau. Nossa fé não é algemas,
assim como a confissão de ser verdadeiro cristão não é escravidão. Não somos
arrastados à santidade, nem empurrados ao dever. Não, a nossa piedade é o nosso
prazer; nossa esperança é a nossa felicidade; e nosso dever é o nosso deleite.
Contentamento e religião verdadeira são tão aliadas quanto a flor e a raiz —
tão indivisíveis quanto a verdade e a certeza. Elas são, de fato, duas jóias
preciosas, brilhando lado a lado, numa armação de ouro.
0 comentários:
Postar um comentário