Levantarei
minhas mãos para teus mandamentos, que amo, e meditarei em teus estatutos.
Salmos
119.48
Levantarei
minhas mãos para teus mandamentos, que amo. Ele estende os braços
para a perfeição até onde pode, esperando um dia poder alcançá-la. Quando suas
mãos penderem, ele recuperar-se-á do langor pela visão prospectiva de
glorificar a Deus através da obediência; e dará solene sinal de seu cordial
assentimento e consentimento quanto a tudo o que seu Deus ordena. A frase,
"levantarei minhas mãos", é muito significativa, e sem dúvida o terno
cantor tinha em mente tudo quanto podia ver nela e mais uma grande medida. Uma
vez mais ele declara seu amor; pois um coração sincero ama para expressar-se; é
um gênero de fogo que espalharia suas chamas.
Era natural que ele tivesse a
seu alcance uma lei na qual se deleitava, como se fosse uma criança que estende
sua mão para receber um presente muito desejável. Quando um objeto tão amável,
como a santidade, é posto diante de nós, somos impulsionados em direção a ele
empenhando toda nossa natureza, e enquanto não for plenamente concretizado, no
mínimo estenderemos nossas mãos em oração para recebê-lo. Aonde mãos santas e
corações santos vão, o homem todo, um dia, também irá.
E meditarei em teus estatutos.
É possível que nunca tenha meditação bastante. Os súditos zelosos desejam
familiarizar-se com os estatutos de seus soberanos para não ofendê-los em
decorrência da ignorância. Oração com mãos erguidas, e meditação com olhos
direcionados para o alto, numa ditosa união, produzirão os melhores resultados
interiores.
A oração do versículo 41 já se
cumpriu na pessoa que luta olhando para cima e estuda visando às profundezas de
seu coração. A totalidade deste versículo está no tempo futuro, e pode ser
vista não só como uma determinação da mente de Davi, mas como um resultado que
ele sabia se seguiria de enviar-lhe o Senhor suas misericórdias e sua salvação.
Quando a misericórdia desce até nós, nossas mãos se erguem; quando desfrutamos
a consciência de que Deus pensa em nós com um amor especial, nos asseguramos de
pensar também nele.
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