O
Senhor lhe abriu o coração”
Atos
15:14
Há muitos pontos
interessantes na conversão de Lídia. Sua conversão se deu em circunstâncias
providenciais. Ela era vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, mas,
justamente no momento certo para ouvir o apóstolo Paulo, encontramo-la em
Filipos; a providência, que é uma serva da graça, conduziu-a ao lugar certo.
Novamente, a graça
estava preparando a sua alma para a bênção - a graça preparando para a graça.
Lídia não conhecia o Salvador, mas como judia, ela conhecia muitas verdades que
foram excelentes pontos de partida para o conhecimento de Jesus. Sua conversão
ocorreu no uso desses meios. No sábado, quando costumava ser feita a reunião de
oração, ela foi lá e ouviu a oração.
Jamais negligencie os
meios de graça; Deus pode nos abençoar quando não estamos em Sua casa, mas
temos muito mais motivos para esperar que Ele o faça quando estamos em comunhão
com os Seus santos. Observe as palavras "O Senhor lhe abriu o
coração." Ela não abriu seu próprio
coração. Sua oração não o fez; Paulo não o fez. O próprio Senhor deve abrir o
coração, para que recebamos as coisas que contribuem para a nossa paz. Só Ele
pode colocar a chave no buraco da fechadura e abrir a porta, e entrar por Si
mesmo.
Ele é o dono do coração
da mesma forma que é o seu criador. A primeira evidência externa do coração
aberto foi a obediência. Tão logo Lidia creu em Jesus, ela foi batizada. É um
sinal agradável de humildade e de coração quebrantado quando um filho de Deus
está disposto a obedecer uma ordem que não é essencial à sua salvação, que não
é imposta a ele por medo da condenação, mas como um ato simples de obediência e de comunhão com o Mestre.
A evidência seguinte
foi o amor, manifestando-se em atos de bondosa gratidão para com os apóstolos. O
amor pelos santos sempre foi uma marca do verdadeiro convertido. Aqueles que
nada fazem por Cristo, ou por Sua Igreja, não Lhe dão nada mais do que
evidências esfarrapadas de um coração "aberto". Senhor, dá-me sempre
um coração aberto.
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