Vem,
ó meu amado, saiamos ao campo... vejamos se florescem as vides.
Cântico dos
Cânticos 7.11-12
A Igreja estava
preparada para se engajar em trabalho árduo e desejou ter a companhia de seu
Senhor nesse trabalho. Ela não disse: "Eu irei", e sim:
"Vamos". E uma grande alegria trabalhar quando Jesus está ao seu
lado! Assim como nossos primeiros pais, fomos colocados no jardim do Senhor
para cumprir um propósito. Saíamos ao campo. A Igreja deseja desfrutar da
comunhão com Cristo, enquanto trabalha para Ele.
Alguns crentes imaginam
que não podem servir a Cristo ativamente e, ainda, ter comunhão com Ele. Esses
crentes estão errados. Na verdade, é fácil esbanjarmos à toa a nossa vida
espiritual, por meio de atividades exteriores. Podemos chegar ao ponto em que
haveremos de murmurar: "Me puseram por guarda de vinhas; a vinha, porém,
que me pertence, não a guardei" (Cântico dos Cânticos 1.6). No entanto,
não há qualquer razão por que este deveria ser o nosso caso, exceto a nossa
própria tolice e negligência. Um crente pode não fazer nada e se tornar tão sem
vida nas coisas espirituais quanto aqueles que estão bastante ocupados. Maria
não foi elogiada por estar assentado em ociosidade, e sim por estar aos pés de
Jesus (ver Lucas 10.39-42). Apesar disso, os crentes não devem ser elogiados
por negligenciarem os deveres, sob a pretensão de ter comunhão secreta com o Senhor
Jesus. Não é o assentar-se, e sim o assentar-se aos pés de Jesus, que é
recomendável. Não pense que a atividade em si mesma é um mal. E uma grande
bênção e um instrumento de graça para nós.
Aqueles que têm mais
comunhão com Cristo não são os eremitas que têm mais tempo para ser gasto; pelo
contrário, os que têm mais comunhão com Cristo são os trabalhadores incansáveis
que estão labutando para Ele. Por meio do trabalho deles, o Senhor os está
transformando em cooperadores com Deus. Lembremo-nos de que em tudo que temos
de fazer para Jesus, podemos e devemos fazê-lo na comunhão com Ele.
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