Se
é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso.
1
Pedro 2.3
“Se" — não se
trata de um assunto que se possa ter por certo no que se refere a cada um da
raça humana. "Se" — esta palavra nos diz que existe a possibilidade
de alguns ainda não haverem provado que o Senhor é bondoso. "Se" —
não se trata de misericórdia geral, mas especial; e é necessário perguntar se
conhecemos a graça de Deus por experiência íntima. Não há bênção espiritual que
não seja um motivo para examinarmos nosso próprio coração. No entanto, embora o
provar que o Senhor é bondoso seja um assunto de sincera investigação,
realizada sob oração, ninguém deve ficar contente, enquanto houver este
"se" no que diz respeito a provar que o Senhor é bondoso.
Uma santa e zelosa
desconfiança do "eu" pode levar ao surgimento desse questionamento no
coração do crente, mas a permanência dessa dúvida seria algo ruim. Não devemos
descansar enquanto não lutarmos desesperadamente para segurarmos o Senhor nos
braços da fé, declarando: "Sei em quem tenho crido e estou certo de que
ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia" (2 Timóteo
1.12).
Não permita que nada
lhe satisfaça, até que, por meio do infalível testemunho do Espírito Santo,
falando em seu espírito, você tenha a certeza de que é um verdadeiro filho de
Deus (ver Romanos 8.16). Não menospreze isso. Não permita que nenhum
"talvez" ou "se" lhe satisfaça a alma. Construa sobre
verdades eternas, e construa verdadeiramente. Aproprie-se das "fiéis
misericórdias prometidas a Davi" (Isaías 55.3). Lance sua âncora naquilo
que está dentro do véu, e cuide para que sua alma esteja ligada à âncora por um
cabo que não quebrará. Avance para além desse terrível "se". Não
habite mais no deserto de dúvidas e temores. Atravesse o Jordão da desconfiança
e entre na Canaã da paz, onde os cananeus ainda permanecem, mas onde a terra
não cessa de manar leite e mel (ver Levítico 20.24).
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