Jesus não nos ordena
que façamos a nossa própria cruz, embora a incredulidade seja um carpinteiro
especializado em fabricar cruzes. Tampouco somos permitidos a escolher a nossa
cruz, ainda que a vontade própria gostaria de se tornar nosso senhor e mestre. A
nossa cruz foi preparada e está designada pelo amor divino, e temos de
aceitá-la alegremente. Devemos tomar a cruz como nosso distintivo e nosso fardo
escolhidos, sem nos queixarmos a respeito dela.
Tome
a sua cruz e siga-me. Marcos 8.34
Jesus nos convida a
colocarmos o nosso ombro debaixo de seu jugo suave. Não desprezemos com
irritação esse jugo, não o menosprezemos por orgulho, dele não nos desesperemos
e não fujamos com temor. Devemos tomá-lo como verdadeiros seguidores de Jesus.
Ele foi alguém que carregou uma cruz. Jesus estará à nossa frente no caminho da
aflição. Certamente, você não desejaria ter um guia melhor!
O caminho da cruz é um
caminho de segurança. Não tenha medo de trilhar suas veredas cheias de
espinhos. A cruz não é feita de penas ou forrada com veludo. Ela é pesada e
desesperadora para ombros desobedientes. Todavia, ela não é uma cruz de ferro,
embora nossos temores tenham-na pintado com cores cruéis. Ela é uma cruz de
madeira, e um homem pode carregá-la. O Homem de Dores carregou esse fardo. Pelo
poder do Espírito Santo, em breve estaremos tão apaixonados pela cruz, que,
assim como Moisés, não desejaremos trocar o opróbrio de Cristo por todos os
tesouros do Egito. Lembremo-nos de que em breve a cruz será trocada por uma
coroa. O pensamento da sublimidade da glória vindoura ameniza o peso das
aflições presentes. O Senhor Jesus nos ajudará a sujeitarmos nosso espírito à
vontade de Deus. Então, poderemos avançar com um espírito santificado e
submisso que caracteriza os seguidores do Crucificado.
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