"Apresso-me, e não me
detenho em guardar teus mandamentos." – Salmos 119.60
Ele preparou tudo
rapidamente para reaver a estrada real da qual se desviara e voltou a
percorrê-la com os caminheiros do Rei. Prontidão no arrependimento e prontidão
na obediência são dois fatores excelentes. Tão amiúde nos apressamos para o
pecado. Tomara que tenhamos mais pressa rumo à obediência! Delonga em
arrepender-se propicia o arrefecimento no pecado. Ser lento em guardar os
mandamentos equivale a transgredi-los.
Há muito mal em
retardar o passo quando o mandamento de Deus precisa ser seguido. Um santo
entusiasmo no serviço deve ser bem culti¬vado. Ele é operado em nós pelo
Espírito Santo, e os versículos precedentes descrevem o método dele — passamos
a perceber e a chorar nossos erros, somos levados de volta à vereda certa e
então nos animamos a recuperar o tempo perdido, lançando-nos ao cumprimento do
preceito.
Sejam quais forem as
escorregadelas e desvios de um coração honesto, ainda resta nele bastante da
vida genuína para produzir piedade ardente quando for vivificado pela visitação
de Deus. O salmista suplicou por misericórdia, e quando a recebeu tornou-se
entusiasta e veemente nos caminhos do Senhor. Ele os amara sempre, e por isso,
quando foi enriquecido com a graça, demonstrou grande vivacidade e deleite
neles. Ele foi duplamente dinâmico: positivamente, “apressou-se”; negativamente,
recusou a dar qualquer motivo que insinuasse procrastinação - ele “não
delongou”. E assim fez rápidos avanços e realizou muito serviço, cumprindo
assim o juramento que está registrado no versículo
57: “Eu disse que guardaria tuas
palavras.” Os mandamentos que ele nutria tanta solicitude em obedecer não
eram ordenanças humanas, e, sim, preceitos do Altíssimo.
Muitos são zelosos em
obedecer a costumes e a agremiações religiosas, e no entanto são relapsos em
servir a Deus. E um clamoroso vexame que os homens sejam servidos com toda
presteza, e que a obra de Deus seja encarada com desconsideração ou realizada
com displicente negligência.
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