lrai-vos e não pequeis"
(Efésios 4.26). Não pode haver bondade em um homem, se ele não sente ira contra
o pecado. Aquele que ama a verdade tem de odiar todo caminho de falsidade. Como
o nosso Senhor odiou a iniquidade, quando a tentação Lhe sobreveio! Três vezes
ela O assaltou, em formas diferentes. Porém, Ele a enfrentou com "Arreda,
Satanás" (Mateus 16.23; Marcos 8.33).
Amas a justiça e odeias a iniquidade.
Salmos 45.7
Nosso Senhor odiou a iniquidade
quando a tentação sobreveio a outros. Ele demonstrou seu ódio mais por meio de
lágrimas de piedade do que por palavras de repreensão. Todavia, que palavras
poderiam ser mais severas, do que as palavras de nosso Senhor dirigidas aos
fariseus: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque devorais as
casas das viúvas e, para o justificar, fazeis longas orações" (Mateus
23.14.)?
O Senhor odiou tanto a
iniquidade que derramou seu sangue, na cruz, para destruí-la. Ele morreu para
que ela morresse. Ele foi sepultado para que pudesse enterrá-la em sua
sepultura e ressuscitou a fim de aniquilar a iniquidade para sempre. Cristo
está no evangelho, e o evangelho se opõe à iniquidade em todas as suas formas.
A iniquidade se veste com roupas lindas e imita a linguagem da santidade. Mas
os preceitos de Jesus, assim como o seu famoso chicote de cordas curtas,
expulsa a iniquidade do templo e não a tolera na Igreja. Então, também no
coração onde Jesus reina, que guerra há entre Cristo e Belial!
Quando nosso Redentor vier para
ser o Juiz, estas palavras trovejantes: "Apartai-vos de mim,
malditos" (Mateus 25.41), que são, realmente, uma continuação do ensino
que deu sobre o pecado enquanto estava na terra, demonstrarão como Ele odeia a
iniquidade. Assim como caloroso é o seu amor pelos pecadores, é quente o seu
ódio pelo pecado. Assim como é perfeita a justiça de nosso Senhor, assim também
a destruição de toda forma de iniquidade será completa. Ó glorioso Campeão da
santidade e Destruidor da iniquidade, por esta razão, Deus, "o teu Deus,
te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros"
(Salmos 45.7).
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